Tomás, o Louco, São Paulo — 1982
Esta direção foi uma criação de espaço teatral colada à realização do texto. É uma concepção integral de uma ideia cênica: criação do espaço, direção de ator, figurino, música, luz e relação com o espectador.
O espetáculo retoma de forma elaborada o Teatro Didático de Brecht, com toda a sua complexidade de forma e estrutura (dialética do espectador). A dialética do texto foi utilizada na "marcação" do espaço do ator, "marcação" que se encaminhou na minha obra para o término, na medida em que foi substituída pela Coreodramaturgia na década seguinte.
Para compreender a inserção de Tomás, o Louco, seria necessário ler Brecht via América Latina (em pequeno ensaio solicitado pela Editora Nacional, ainda inédito) onde situo Tomás, o Louco em relação a Brecht-mestre.
Nesta altura se delineia a questão: 0 ESPAÇO TEATRAL é diferente do LUGAR TEATRAL?
Várias montagens podem ser feitas a partir desse tópico e elas vão aparecer ao longo das próximas criações. 0 próprio Tomás, o Louco jogou algumas vezes com o espaço teatral = cena extracotidiana com lugar teatral = cenas cotidianas. Ou, coloquei a cena cotidiana (escolas, creches, secretarias de estado, etc.) no espaço teatral para ser vista em outro nível.




teatro em sala de aula | Tomás, o Louco
fotos de Adão Pinheiro
espetáculo | Tomás, o Louco

Tomás, o Louco -esq. para dir. Francisco, Carlos e Marisa Fonseca

Tomás, o Louco - esq. para dir: Francisco Carlos e Enéas Carlos

Tomás, o Louco grupo controle antes da estréia

Tomás, o Louco -esq. para dir. Francisco, Carlos e Marisa Fonseca
programa | Tomás, o Louco


imprensa | Tomás, o louco

